Em Parintins, Projeto Conexão Breaking prepara crianças e adolescentes para competições olímpicas e leva cidadania nos bairros União e Paulo Corrêa

Texto: Marcondes Maciel DRT-AM 871 - Foto: Eduardo Melo


Um grupo de crianças e adolescentes dos bairros União e Paulo Corrêa está tendo a oportunidade de participar de oficinas de danças urbanas, receber formação cidadão e se preparar para competições olímpicas do break dance. O projeto foi aprovado no edital público de nº 07/2021, Prêmio Amazonas Criativo

Trata-se do Projeto Conexão Breaking com oficinas dos elementos da cultura hip-hop de forma gratuita e idealizado pela aluna de dança do Liceu de Artes e Ofício "Cláudio Santoro", unidade Parintins, a Bgirl Rafaela dos Santos Leal (Rafa). A iniciativa conta com a participação do Bboy Pastor, apoio técnico da Bgirl Monique e fotografias de Eduardo Melo. 

O projeto é desenvolvido na Estação Cidadania “João do Carmo” como uma forma de envolver as crianças e adolescentes no movimento das danças urbanas. As oficinas iniciaram dia 2 de fevereiro.  Em cada sessão de aprendizado os alunos e alunas participan de atividades como alongamento, dinâmica de grupo e conteúdos relacionados a dança Breaking (elemento da Cultura Hip-Hop). Em cada oficina é servido um lanche para as crianças. 

“Um dos objetivos é inserir as crianças e adolescentes nessa cultura rica que é a cultura hip-hop, repassando os conhecimentos e a história, além dos movimentos, até porque hoje já é classificada como um esporte olímpico, e assim elas poderem sair da periferia de nossa cidade para um contexto muito maior que são as Olimpíadas”, justificou Rafa. 

Além de repassar conhecimentos gerais sobre a cultura hip-hop, o projeto busca levar cidadania e tirar o público alvo da ociosidade. 

“O break nasceu na periferia, mas isso não quer dizer que os praticantes dessa dança não possam ir além. Essa é uma oportunidade também para ocupar o tempo deles e com isso sair da ociosidade, porque a dança trabalha o exercício da mente e desenvolve o talento da dança, por meio da música, do teatro, por exemplo”, argumentou Rafa.

A importância de levar o projeto para comunidade periférica, que é a própria comunidade da idealizadora do projeto, é destacado pela coordenadora geral do projeto Nita Paes. 

“É importante destacar que a proponente do projeto é da área onde as oficinas são realizada, ou seja, nos bairros União e Paulo Corrêa. Ela fez questão de atender sua comunidade e foi uma das exigências da proponente”, pontuou Nita. 

Oficinas

As oficinas do Projeto Conexão Breaking acontecem segunda, quarta e sexta-feira. O público atendendido é na faixa etária de 6 a 8 anos de idade e conta com as parcerias do Coletivo Tamo Juntas, Instituto Ajuri e do instrutor de danças urbanas do Liceu de Artes Parintins Pito Silva.


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