Texto e foto: Site Alvorada Parintins/Marcondes Maciel |
O Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Campus Parintins, prepara
profissionais técnicos para atender a demanda das indústrias de alimentos, por
meio do curso de qualificação de operador de beneficiamento de pescado.
Nas aulas prática no
laboratório de técnica de pescado, são repassadas para os alunos e alunas a
forma de processamento de pescado como matéria-prima, de defumação,
congelamento, embalagem, armazenamento e produção de fishburger, além do
marinado, que é o pícles de pescado, ou seja, a salsicha de peixe. Tudo isso
pelo processo de pescado em conserva.
Para o professor do curso,
Einer Godinho de Andrade, além da produção interna de pescado em conserva, o
IFAM Parintins qualifica o profissional técnico para o mercado de trabalho na
área.
“Temos aqui algumas
indústrias de beneficiamento de pescado, então estamos gerando a mão de obra
para essa indústria, fazendo aquele treinamento inicial, onde eles aprendem as
técnicas de beneficiamento, de higiene, de controle de qualidade de pescado. Então,
estamos preparando esses alunos para entrarem no mercado de trabalho da indústria
processadora de pescado. A gente tem uma indústria que processo, ainda, de
maneira muito insipiente. Temos a venda de filés, postas, massa não temos uma indústria
que elabore produtos. E nós pretendemos iniciar essa cultura para as pessoas
começarem a elaborar os produtos”, afirmou o professor Godinho.
No curso participam nove
alunos do município de Barreirinha, entre os quais a Margarete Ribeiro de
Souza.
“Pra mim é uma honra
muito grande saber que teremos um aprendizado que poderá servir a comunidade,
tanto no pescado quanto na orientação do pescador”, disse Margarete.
Para a realização do curso em Parintins o IFAM adquiriu equipamentos especializados para o processamento, desde o pescado, até a forma em conserva e de embalagem em enlatado, além de investir em na instalação de laboratórios equipados, como ressalta o diretor do instituto.
“Isso é um trabalho que vem sendo planejado há muito tempo. Na verdade, isso, internamente, seriam uma forma e alternativa de retroalimentar o próprio IFAM. Em breve nós teremos peixes amazônidas enlatados e produzidos dentro do Ifam e até chegar no mercado”, afirmou o diretor do instituto, professor Kleber Brito.