Projeto “Mosaico de saberes” realiza sarau sobre os movimentos sociais com alunos da Escola São José Operário

 

Fotos: Michele Souza, Francimary Bentes e Murilo Natividade

O projeto interdisciplinar “Quintal Social - Mosaico de Saberes” realizou nesta segunda-feira (16/05), o Sarau Em Movimento com o objetivo de tratar sobre os movimentos sociais em forma de música, diálogo e reflexões sobre o tema. O projeto foi apresentado para as turmas do 9º ano da Escola Estadual São José Operário. Veja mais fotos abaixo:

O sarau contou com a presença de Marcos Moura, idealizador da Escola Afroindigena e das representantes do Coletivo de Mulheres Artistas Tamo Junta Rafaela Leal, Adria Evangelista e Monique Porto.

O Sarau Em Movimento é uma prática pedagógica da professora Irian Butel, da disciplina de História.

De acordo com Irian Butel, o Sarau Em Movimento é uma estratégia de abordagem das temáticas dos movimentos sociais, como movimento negro, movimento feminista para trabalhar os conceitos do que é o movimento social, como ele é dividido, quais as pautas que são tratadas dentro desses movimentos.

Irian diz que é importante explicar, que quando se fala em minoria, não se refere necessariamente a minoria quantitativa da população, mas uma minoria no sentido de acesso às políticas públicas, qualidade de vida.

“E nesse sentido a grande massa da população é esquecida e quem compõem essa população esquecida? Na maioria são negros, mulheres, indígenas, comunidade LGBTQIA+. Então foi uma tarde poética para falar de um tema importante necessário que busca pela nossa compreensão, autorreflexão, formação ou conhecimento de nossa identidade cultura e quais a nossas propostas que vamos assumir perante nós mesmo para alcançarmos mudanças sociais, econômicas, políticas”, pontuou Irian.

A presença feminina no movimento hip hop em Parintins e das existência e ação do Coletivo Tamo Junta foi o tema abordado por Monique Porto.

“Foi muito importante falar para os estudantes que o Coletivo Tamo Junta de Parintins abrange toda linguagem artística e cultural que temos várias mulheres representantes do hip hop nas artes cênicas, da arte plástica”, disse Monique.

Marcos Moura, abordou sobre os movimentos sociais, sobre identidade étnica e cultural. Na oportunidade fez a entrega do material pedagógico produzido pela escola Afroindigena.





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DRA. CRISTIANE BRELAZ


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