A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas - Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), participa do curso sobre enfrentamento à malária nas áreas de fronteira no Amazonas, evento que segue até a sexta-feira (13/09), no Instituto Leônidas Maria Deane Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Amazônia), em Manaus.
A iniciativa “Simulação de Saúde na Fronteira: Estudo de Caso sobre Malária, do Programa Educacional de Vigilância em Saúde nas Fronteiras (Vigi-Fronteiras-Brasil), da Fundação Oswaldo Cruz, é promovida pelo Ministério da Saúde, em parceria com Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Universidade Washington e representantes da vigilância em saúde da Colômbia, Peru e Paraguai.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, detalha que o Programa Educacional de Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) conta com a experiência especializada do órgão, assegurando uma participação técnica de alto nível. “Na área de vigilância ambiental, participam profissionais que atuam diretamente no combate à malária, fortalecendo as ações de prevenção e controle nessas áreas fronteiriças”, destacou Tatyana.
Presente na abertura do evento, realizada na segunda-feira (09/09), no auditório da Escola de Enfermagem (Ufam), na zona centro-sul de Manaus, o diretor de Vigilância Ambiental e Controle de Doenças da FVS-RCP, Elder Figueira, ressaltou que o principal objetivo da iniciativa é enfrentar a malária em áreas de fronteira, desenvolvendo estratégias em territórios limítrofes que compartilham essas características.
“Apresentamos os desafios de promover a vigilância em saúde nessas regiões, onde fatores como mobilidade populacional, condições ambientais e socioeconômicas, sazonalidade, geografia, acesso limitado à saúde e as práticas das populações influenciam diretamente a transmissão da doença”, explicou Figueira.
VigiFronteira
A diretora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, destacou a importância da realização do evento no âmbito do Vigifronteiras e das parcerias que tornam possível promover as soluções para os agravos na Amazônia. “Oportunidades como essa nos fazem crescer e melhorar como profissionais e quem sabe nos possibilitam produzir soluções na prática. Os desafios são tremendos na região amazônica e, para além dos desafios, as mudanças climáticas geram uma instabilidade ainda maior, porque não sabemos o que esperar”, disse Stefanie.
Durante a programação do Programa VigiFronteiras-Brasil da Fundação Oswaldo Cruz, participam profissionais da FVS-RCP, ILMD/Fiocruz Amazônia, CDC, Universidade de Washington, Ministério da Saúde e Organização Panamericana da Saúde (Opas).
FOTO: Divulgação/FVS-RCP
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