“Esse curso mudou minha visão de como é o esporte”, afirma participante do Curso de Defesa Pessoal Feminino


O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), encerrou na manhã desta sexta-feira (15/11), o Curso de Defesa Pessoal Feminina, realizado na Arena da Amazônia. Francie Alves, de 48 anos, participou do curso e ressaltou a importância desse primeiro contato com a prática de artes marciais.

“Esse curso mudou minha visão e das mulheres de como é o esporte. Agora elas podem saber identificar situações de agressão e saber como se defender. Eu me sinto muito mais empoderada. Eu falo para as mulheres participarem das próximas edições, pois você vai melhorar muito sua saúde e autoestima”, afirma Francie.

Mais de 350 mulheres participaram desta edição do Curso de Defesa Pessoal Feminina, que agora soma mais de 1.800 mulheres alcançadas no estado. Destacando as iniciativas do Governo do Amazonas para promover ambientes mais seguros às mulheres, o secretário Jorge Oliveira fala a importância destes trabalhos.

“Esse curso foi uma idealização de políticas públicas do governador Wilson Lima, para que as mulheres possam ter esse mecanismo de defesa pessoal através das artes marciais. Esta semana o Governo do Amazonas sancionou a lei n° 7.154, que regulamenta os benefícios públicos a entidades esportivas, porém se estes locais tiverem homens condenados por agredir ou assediar mulheres, o lugar fica inabilitado a receber recursos", declara o secretário da Sedel, Jorge Oliveira.

Além desta edição, o Curso de Defesa Pessoal Feminina já foi realizado em 11 bairros capital amazonense, no município de Parintins e na Vila Olímpica de Manaus. Sendo elaborado para trabalhar a parte física, psicológica e emocional das mulheres, o curso promoveu uma sensação de bem-estar e segurança, conforme explica Ana Paula, participante desta edição.

"Nas aulas passadas, muitas mulheres deram os seus depoimentos, e eu só tinha ouvido relatos assim na televisão, e quando presenciamos essas histórias, é impactante. Mas hoje, elas saem melhores e sorridentes", diz ela.

FOTO: Julcemar Alves/Sedel

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DRA. CRISTIANE BRELAZ


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