Boi Garantido abre Noite Cultural do XII Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas, em Manaus


Na quinta-feira (07), o Boi-Bumbá Garantido abriu a Noite Cultural do XII Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas (ENEI), nesta edição realizado em Manaus, de 5 a 8 de agosto, no Centro de Convenções Vasco Vasques. A apresentação foi marcada pela emoção e empolgação do público, reafirmando o Boi do Povão como bandeira de luta que caminha junto aos povos e estudantes indígenas.

Com o tema “Justiça Climática e Direitos Humanos: as ciências indígenas como rede de trocas para o equilíbrio humano e do mundo terrestre”, o ENEI 2025 pautou os saberes ancestrais como alternativas viáveis para o enfrentamento das mudanças climáticas, reunindo estudantes indígenas de todo o Brasil. 

A apresentação do Boi do Povão na Noite Cultural contou com o tripa Batista Silva, o cantor Paulo André Chaves e o grupo de dança Garantido Show. O ENEI 2025 foi organizado pelo Movimento dos Estudantes Indígenas do Amazonas (MEIAM), Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amazonas (Apiam) e Fórum de Educação Escolar e Saúde Indígena (Foreeia).

Segundo Izabel Munduruku, membro da Comissão de Artes do Boi Garantido e coordenadora do XII ENEI, o momento foi de reafirmação e fortalecimento das identidades indígenas, a partir da valorização da ciência e do conhecimento ancestral milenar.

“O Boi Garantido, enquanto Boi do Povo, Boi do Povão, reafirmou sua presença junto dos povos indígenas. O ENEI é o maior encontro de estudantes e pesquisadores indígenas do Brasil, que neste ano aconteceu na capital indígena do Amazonas, Manaus. Nesse espaço, nós mobilizamos nossas pesquisas, ações políticas e nos organizamos enquanto movimento estudantil e movimento de pesquisadores a nível nacional. Muito obrigada ao Garantido por se fazer presente no ENEI 2025”, destacou Izabel.

O ENEI é um momento fundamental para estudantes, pesquisadores, lideranças e demais participantes que debatem Justiça Climática e Direitos Humanos. E o Boi do Povo, 33 vezes campeão do Festival, segue erguendo sua bandeira em defesa das lutas, das vozes e da ancestralidade dos povos indígenas do Brasil. 

Foto: Ruan Jucá

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DRA. CRISTIANE BRELAZ


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