Caminhada da Consciência Negra e festival cultural encerram a Escola Afro-Amazônica 2025 em Parintins


A Caminhada da Consciência Negra, marcada para esta quinta-feira (27/11), às 7h, com trajeto entre o CETI, GM3, Praça da Liberdade e Catedral, abre o dia de encerramento das atividades do projeto Escola Afro-Amazônica 2025. A iniciativa integra a programação do Instituto Cultural Ajuri (INCA), que ao longo de três meses mobilizou escolas, comunidades periféricas e diversos segmentos sociais em ações voltadas à arte, identidade e consciência racial.

Desenvolvido de outubro a dezembro, o projeto promoveu oficinas de arte, shows didáticos, mostra de cinema negro, rodas de conversa e atividades formativas que destacaram a valorização da cultura afro-amazônica. A caminhada reafirma o compromisso coletivo com o enfrentamento ao racismo e a celebração das raízes que compõem a diversidade da região.

As ações alcançaram jovens, mulheres, negros, indígenas, mestres populares, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e moradores de áreas vulneráveis, fortalecendo o letramento racial e a formação cidadã.

Para a diretora artística do projeto, Nita Paes, a edição 2025 consolida um espaço de expressão e pertencimento. “A Escola Afro-Amazônica transforma vidas ao mostrar que nossa arte, nossa ancestralidade e nossas narrativas têm força para ocupar todos os lugares”, afirma.

O presidente do INCA, Marcos Moura, também reforça o propósito da iniciativa. “A Escola Afro-Amazônica é um instrumento de resistência, celebração e aprendizado coletivo. Fortalecemos identidades, abrimos caminhos e asseguramos que nossas narrativas sejam respeitadas”, destaca.

O encerramento oficial ocorre no mesmo dia, das 17h às 21h, na quadra do CETI, com o Festival Afro-Amazônico, que reúne shows, exposições e o Concurso da Beleza Negra – Casal Afro-Amazônico 2025. A celebração destaca a estética, a história e a potência cultural como pilares de transformação social.

A iniciativa é viabilizada pelo Termo de Fomento nº 052/2025 e conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, da deputada Alessandra Campelo e de parceiros como Tamo Juntas, Grito da Periferia, CEAP e Rede Amazônia Negra.

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DRA. CRISTIANE BRELAZ


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