A edição 2025 do projeto Escola Afro-Amazônica, promovido pelo Instituto Cultural Ajuri (INCA), movimenta Parintins com uma agenda intensa de ações educativas, culturais e antirracistas voltadas para escolas, comunidades periféricas e públicos diversos.
O projeto, realizado de outubro a dezembro, reúne oficinas de arte, shows didáticos, mostra de cinema, rodas de conversa e a Caminhada da Consciência Negra.
As atividades alcançam jovens, mulheres, negros, indígenas, mestres populares, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e moradores de áreas vulneráveis, promovendo formação cidadã, letramento racial e valorização da cultura afro-amazônica.
“A Escola Afro-Amazônica é um instrumento de resistência, celebração e aprendizado coletivo. Fortalecemos identidades, abrimos caminhos e asseguramos que nossas narrativas sejam respeitadas”, afirma o presidente do INCA, Marcos Moura.
OFICINAS E APRESENTAÇÕES
A programação inclui cinco shows didáticos: dia 01/11 no ICSEZ/UFAM; 22/11 no ICSEZ/UFAM (15h); 24/11 no CETI Gláucio Gonçalves (12h); 25/11 na Escola João Bosco (9h30); e o evento principal em 27/11 no CETI (17h).
O cronograma ainda reúne oito oficinas: Capoeira (17 a 26/11, no CETI); Música com percussão e canto (19 a 26/11, no CETI); Hip-Hop (17 a 21/11, no bairro Pascoal Alágio); Desenho (19 a 22/11, no Restaurante Prato Cheio); Danças Populares (24 a 27/11, no ICSEZ/UFAM); Grafismo Indígena (17 a 25/11, escola Thomazinho Meireles); Artesanato (17 a 21/11, Restaurante Prato Cheio); e Bonecas Abayomi (25 e 26/11, no CETI).
CINEMA, DIÁLOGOS E CAMINHADA
A Mostra de Cinema Negro e rodas de conversa ocorrem nos dias 22/11 no IFAM (7h30), 25/11 no CETI (12h) e na Escola João Bosco (9h30).
A Caminhada da Consciência Negra está marcada para 27/11, às 7h, com trajeto entre CETI, GM3, Praça da Liberdade e Catedral.
O encerramento será no Festival Afro-Amazônico, dia 27/11, das 17h às 21h, na quadra do CETI, com shows, exposições e o Concurso da Beleza Negra – Casal Afro-Amazônico 2025.
A produtora cultural Cláudia Hellen Prestes reforça a importância da proposta. “É uma construção coletiva que transforma realidades e fortalece nossa memória ancestral”, disse.
A diretora artística Nita Paes também destaca o caráter formativo do projeto. “Cada atividade amplia horizontes e reafirma a potência da nossa arte”, destacou.
O projeto é viabilizado pelo Termo de Fomento nº 052/2025 e conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, deputada Alessandra Campelo e parceiros como Tamo Juntas, Grito da Periferia, CEAP e Rede Amazônia Negra.
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