Projeto Capoeiragem realiza ‘Aulão de Roda de Capoeira’ e certificação no Centro Cultural Ogum Beira-Mar e Cabocla Mariana


O projeto Capoeiragem, idealizado e conduzida pelo capoeirista Flávio Augusto dos Santos Aguiar Júnior, o Rango, realizará ‘Aulão especial e tradicional Roda de Capoeira’, no Centro Cultural Ogum Beira-Mar e Cabocla Mariana, no sábado ( 29/11), a partir das 16h, com entrada gratuita. A cerimônia sociocultural marcará o encerramento do projeto, quando serão entregues os certificados aos novos membros da comunidade de capoeira

O projeto, aprovado no Edital nº 13/2024 de Fomento à Cultura Popular (PNAB), amplia ações socioculturais no bairro da União, Loteamento Teixeirão e Ocupação do Castanhal, em Parintins (distante a 369 quilômetros de Manaus), oferecendo formação artística, física e educativa para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

O projeto Capoeiragem é um desdobramento da iniciativa ‘Benção’, contemplada pela Lei Paulo Gustavo em 2023. A ação atende crianças, adolescentes e jovens das periferias de Parintins, proporcionando oficinas de capoeira com foco em desenvolvimento artístico-criativo, formação cidadã e fortalecimento de identidade e ancestralidade.

A proposta integra aprendizagem intelectual e física, fundamentada na história e nos valores da capoeira, patrimônio cultural imaterial brasileiro. Além das oficinas, o projeto realiza o tradicional batismo dos participantes, cerimônia que marca o encerramento do ciclo formativo. A iniciativa conta com a parceria do grupo Amantes da Liberdade, reforçando o compromisso de salvaguarda e respeito à cultura afro-brasileira.

A atuação surge em meio a um cenário de carência de políticas públicas e ações sociais na região atendida pelo Centro Cultural Ogum Beira-Mar e Cabocla Mariana. Estudos realizados pelo projeto apontam que a ausência de iniciativas assistenciais contribui para vulnerabilidades profundas entre crianças e adolescentes, incluindo o avanço da criminalidade juvenil. 

“A capoeira, neste contexto, atua como ferramenta de disciplina, integração comunitária, desenvolvimento motor, equilíbrio emocional e construção de autoestima’. avaliou Flávio Augusto. 

O público atendido diretamente é composto por crianças e jovens de 6 a 17 anos residentes nas áreas mencionadas, todas marcadas pela falta de apoio social e oportunidades de desenvolvimento.

Fotos: Gustavo Moreno

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DRA. CRISTIANE BRELAZ


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