Texto: Marcondes Maciel - DRT-AM 871 - Fotos: Eduardo Mello |
Uma apresentação de dança especial de crianças e adolescentes dos
bairros União, Paulo Corrêa, Itaúna e adjacência marcou o encerramento do
Projeto Conexão Breaking, na semana passada em Parintins. O projeto teve como
proponente a aluna de dança do Liceu de Artes e Ofício Cláudio Santoro, unidade
de Parintins, Rafaela Leal dos Santos (Rafa). Durante a programação houve a
certificação dos alunos. Veja abaixo a galeria de fotos:
A iniciativa, aprovada pela Lei Aldir Blanc (Prêmio Amazonas Criativo),
teve como objetivo ensinar o conceito, técnicas e estilo do breaking, para o
público infantil e juvenil das principais áreas periféricas de Parintins. O
breaking ganhou ainda mais força após ser incluído como uma das modalidades nas
competições olímpicas.
“É um projeto muito importante para as crianças, até porque hoje o breaking
é um esporte olímpico. Então, temos que direcionar esses primeiros passos para
elas, e quem sabe no futuro próximo, a gente veja um competidor ou competidora
de Parintins nas Olimpíadas pelo breaking”, destacou a proponente Rafa.
Para quem teve
a oportunidade de aprender a dança, é motivo de comemoração, como ressalta a
mais nova b-girl, a estudante de 9 anos Luely Cristine Ribeiro.
“Para mim, a arte de dança breaking é muito legal, pois aprendemos
muito, e como eu sou do bairro, ficou mais perto para mim e é bom praticar a
dança. Eu pretendo cada vez mais aprender mais”, afirmou Luely.
O projeto foi desenvolvido na Estação
Cidadania “João do Carmo” como uma forma de envolver as crianças e adolescentes
no movimento das danças urbanas, de acordo com a coordenadora geral das
oficinas Nita Paes.
“Eu acredito que o projeto conseguiu atingir seus objetivos, que foi
contribuir com o aprendizado das crianças, por meio da vivência cultural. Esse acesso
às danças urbanas foi essencial. A gente se sente orgulhosos de estar nesse
meio artístico, principalmente das danças urbanas, do movimento hip-hop para compartilhar
esse conhecimento para que elas (crianças) se tornarem adeptas do movimento depois de
conhecer essa cultura, essa arte”, pontuou Nita Paes.
Os meninos e meninas exibiram todo o aprendizado do breaking, que é um estilo de dança que envolve muitos giros, saltos, acrobacias, nos quais os b-boys e b-girls (como são chamados os dançarinos de breakdance) se apresentam um a um.
A iniciativa contou com a participação do B-boy Pastor, apoio técnico
da B-girl Monique e fotografias de Eduardo Melo, além do instrutor de danças
urbanas do Liceu de Artes, Pito Silva.
O projeto foi desenvolvido na Estação Cidadania “João do Carmo” como uma forma de envolver as crianças e adolescentes no movimento das danças urbanas. Durante as oficinas alunos e alunas participaram de atividades como dinâmica de grupo e conteúdos relacionados a dança breaking, como elemento da cultura hip-hop.
Com toda certeza, algo assim faz a diferença na vida de todos que participam desse projeto. Parabéns!
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