Em Brasília, reuniões destacam relevância nacional do Projeto Escola Afro-Amazônica do Instituto Cultural Ajuri


O presidente do Instituto Cultural Ajuri (INCA), Marcos Moura, cumpriu uma importante agenda institucional em Brasília (DF), com reuniões no Ministério da Educação (MEC), na Fundação Cultural Palmares (FCP) e na Universidade de Brasília (UnB), além de diálogos de intercâmbio com lideranças dos movimentos cultural, negro e indígena.


O objetivo principal da agenda na capital federal foi apresentar propostas de políticas públicas e articular a realização de parcerias, além de divulgar as ações, projetos e programas desenvolvidos pelo INCA em diferentes municípios do Amazonas, com destaque para a Escola Afro-Amazônica - projeto de educação antirracista, decolonial e popular, voltado para a promoção das histórias e culturas africana, afro-brasileira e indígenas.


O representante do INCA reuniu com João Jorge, presidente da Fundação Cultural Palmeres; a Dra. Olgamir Amância, Decana de Extensão da UnB; a professora Dione Moura, diretora da Faculdade de Comunicação – FAC/UnB; Lucimar Dias, Diretora de Políticas de Educação Étnico-Racial do MEC; Rosilene Araújo, Coordenadora de Educação Indígena do MEC; Yann Evanovick, Coordenador de Juventude do MEC; Oziel Tikuna, presidente da Associação de Estudantes Indígenas da UnB, além de Daniele Brandão, Andréa de Oyá, Eliomar Mota, Allan Rodrigues, Júlia Vargas, Mestre Squisito, Alexandre Silveira e Fábio Rosas.

O Projeto Escola Afro-Amazônica foi realizado em 2 etapas entre os meses de setembro e dezembro dos anos de 2021 e 2022, com o apoio do Governo do Amazonas, através de emendas parlamentares de autoria da Deputada Estadual Alessandra Campêlo. Nesse período, foram atendidos diretamente 700 estudantes de escolas estaduais dos municípios de Parintins e Borba com suas aulas, alcançando indiretamente cerca de 200 crianças, adolescentes e jovens da periferia de Parintins, e de quilombos e aldeias indígenas do Rio Andirá, no município de Barreirinha, com a realização de caravanas, palestras, oficinas e mostras culturais.

Somando os trabalhos das 2 etapas, foram produzidas 20 videoaulas; 6 publicações literárias (cadernos pedagógicos, revistas de estudos e revista em quadrinhos); 1 álbum musical com canções afro-indígenas; 2 shows didáticos; e 2 documentários sobre as etapas realizadas pelo projeto. Produções didático-pedagógicas disponibilizadas gratuitamente aos estudantes envolvidos e ao público em geral através das redes sociais do INCA.

“Na oportunidade das audiências em Brasília apresentamos, para os gestores e autoridades federais ligados a cultura e a educação, a proposta metodológica da Escola Afro-Amazônica e o conjunto de materiais produzidos. Os mesmos, de forma geral, parabenizaram a iniciativa do INCA na realização de seu projeto de educação étnico racial, elogiando a relevância dos conteúdos abordados e a qualidade dos materiais produzidos, sugerindo ainda caminhos e possibilidades de apoio ou parceria de suas instituições ao mesmo”, destacou Marcos Moura.

Atividades institucionais

Entre as atividades realizadas na UnB, o representante do INCA participou de uma Mesa de Debates transmitida pelo canal do YouTube da Faculdade de Comunicação - FAC/UnB, organizado pela a estudante Daniela Brandão, onde lançamos o documentário “Amazônia Afro-Ameríndia, Um Estudo Sobre as Toadas Decoloniais do Boi Garantido”, de autoria do jornalista parintinense, Cayo Dias; além de uma palestra para estudantes da disciplina Tópicos Especiais sobre a Amazônia, do Programa de Estudos Amazônicos (NEAz/CEAM/UnB), ambas atividades com o tema: “Amazônia Afro-Indígena - Perspectivas Decoloniais da Cultura, da Educação e da Comunicação”.

“Retornamos a Parintins orgulhosos e confiantes no trabalho do Instituto Ajuri em favor de povos e territórios tradicionais da Amazônia. O diálogo com agentes internos e externos nos dá a certeza de que estamos no caminho certo a construir as mudanças necessárias. Agradecemos o carinho e o reconhecimento de entidades, instituições, educadores e lideranças nacionais ligadas a educação e aos movimentos negro e indígena do Brasil”, exaltou.

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DRA. CRISTIANE BRELAZ


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