Projeto "Matriarcado, empreendedorismo feminino" proporciona autonomia financeira para mulheres em Parintins


O projeto "Matriarcado, empreendedorismo feminino" visa proporcionar autonomia financeira para mulheres arrimo de famílias em Parintins. A iniciativa contemplada pela Lei Paulo Gustavo, tem por objetivo promover espaços de convivência social e empreendedorismo à mulheres que não possuem empregos formais para que possam se capacitar e assim ter a oportunidade de promover mudanças legítimas, oportunizando a expansão profissional e financeiro.

De acordo com a proponente Ilciele Oliveira Fonseca, essas mulheres terão suas realidades socioeconômicas transformadas por meio da geração de renda e desta forma fortalecer e movimentar a cadeia produtiva da cultura e da economia criativa. 

"A estratégia a ser utilizada parte da realização de atividades de acolhimento para troca de vivências adquiridas, alinhadas a aplicação de oficinas de saberes artesanais com espaço mercadológico. Esta iniciativa visa apresentar como produto final a Vitrine de Saberes Artesanais", afirma a proponente.

Público-alvo 

O público-alvo da proposta são as mulheres em vulnerabilidade econômica e social residentes nos bairros de Santa Rita, Palmares e Francesa que estejam nas condições de desemprego ou que não possuam trabalhos formais. Nesta ação devem ser beneficiadas diretamente 11 mulheres com empregos diretos gerados, sendo 50 mulheres participantes das oficinas, perfazendo um total de 61 pessoas beneficiadas.

Matriarcado

O termo matriarcado designa sociedades que foram social, econômica, política e culturalmente criadas por mulheres. Essas sociedades não são espelhos das sociedades patriarcais, invertendo o gênero dominante. São igualitárias no que se refere ao gênero, mesmo quando as mulheres estão na liderança (ARAÚJO, 2020).

As mulheres no Brasil são a parcela maior da sociedade conforme dados do IBGE, ainda segundo este órgão, são elas que sustentam financeiramente os núcleos familiares estando em empregos formais ou não formais. Parte da movimentação da economia em pequeno e médio porte perpassa pela atuação de mulheres, desde a vendedora ambulante à executiva.  Diante desse quadro é importante lembrar que os salários pagos a essas profissionais, é abaixo do valor pago a homens pelo mesmo cargo desempenhado.

"Contudo, o público que queremos abranger com esta proposta é o público de mulheres, mães, avós, que estão desempregadas e que necessitam de formação técnica para almejar independência financeira e melhores condições de vida. É válido destacar que o empoderamento é um processo contínuo e conflituoso, pois, envolve a busca de mudanças nas relações de poder existentes. 
Para entender melhor o empoderamento, é importante ter a percepção de que não é um processo com começo e final definido, e não ocorre de forma igualitária para diferentes mulheres", disse Ilcy.

Contrapartida social

O projeto prevê contrapartidas sociais, culturais e de imagem. Considera-se como contrapartida social o atendimento ao público feminino em vulnerabilidade social, bem como a mobilização dentro das comunidades por meio das atividades do projeto, bem como estar alinhado com as ações de acessibilidade por nós pretendidas. Como contrapartida financeira, o projeto prevê que atuação na qualificação da mão de obra local para atender as demandas do mercado turístico muito movimentado pela temporada de ensaio e festas que compõem o período do Festival Folclórico de Parintins. E como contrapartida de imagem se propõe a execução do plano de mídia que visa potencializar a divulgação e circulação dos nomes do Governo Federal, Governo do Estado e Lei Paulo Gustavo em nossas entrevistas, material impresso e demais meios de espaços de mídia disponíveis na atualidade.

Ilcy Oliveira

Sobre a autora

Ilciele Oliveira Fonseca, nome artístico Ilcy Oliveira, artesã empreendedora com trabalhos nas áreas de confecção de acessórios artesanais nas técnicas de trançados em macramê, ponto caseado, ponto cruz, bordado com fitas e vagonite, produção de bonecas em fita, fidepla e tecidos (sinhazinhas). Trabalha também com a confecção de flores em tecido, papel, fita de cetim e E.V.A. No campo das bijuterias e biojoias tem trabalhos de beneficiamento de sementes. Apresenta uma vasta produção de brincos, colares, pulseiras e cintos no segmento de acessórios artesanais. Artesã cadastrada em 2021 no Programa Nacional de Artesanato Brasileiro.

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